Sabe-se que a presença de médicos intensivistas, sobretudo o chamado médico intensivista diarista, é fundamental para o bom funcionamento de uma UTI, uma vez que sua presença cursa com redução de mortalidade, de tempo de internação e de custos para o sistema de saúde.
Entretanto, o número de especialistas no Brasil é considerado insuficiente para atender a atual demanda. Em Censo de 2016, a AMIB (associação de medicina intensiva brasileira) mostrou que o país possuía apenas 11.563 profissionais para atender 41.741 leitos, com 57% dos profissionais concentrados no Sudeste (28% deles apenas no estado de São Paulo). Concluiu-se, à época, que faltavam médicos intensivistas em todo o país, e que essa carência era ainda maior no interior.
Em 2020, com a chegada da pandemia e a necessidade de abertura de novos leitos, essa deficiência se agravou. Pacientes acabaram falecendo não só por falta de leitos, mas também por falta de profissionais minimamente qualificados.
Atualmente, grande parte dos leitos criados na pandemia foram transformados em leitos de UTI geral. Em julho de 2022, segundo o CNES (cadastro nacional de estabelecimentos de saúde), o número de leitos no país passou para 91.325.
Visando solucionar esse problema, o projeto VIVER SEM FRONTEIRAS vem sendo desenvolvido desde março de 2022. Através do uso da telemedicina e da inovação em saúde, ele é formado por três pilares:
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